segunda-feira, 15 de setembro de 2014

domingo, 14 de setembro de 2014

Café & Cartola


Verde que te quero rosa
Aquelas que simplesmente exalam e secam
No deserto do peito vazio
Dormi na sala de recepção
Sonhei que cavava abismos com os pés
Acordei e corri pra ver o céu
Assisti o sol nascer
Do alto do morro
Vi uma pipa
Vi a vida estendendo roupas no varal
Desfigurado
Disfarcei e chorei
Os óculos escondiam o pranto do poeta
Que bebia goles de um café amargo.
Tive sim
Que sair a procurar
Adoçar o paladar
Estou sendo triturado num moinho
Preciso me encontrar.

                                                                                             Bruno Gabiru

Afro


Turbante Mirabolante


As veias abertas das mulheres negras, latino-americanas e caribenhas.


25 de Julho.

Caxinguelê


O poeta enjoou-se de escrever no papel...
decidiu fazer poemas com o corpo na imensidão.

                                                                                               Bruno Gabiru

Estrelas



Da minha janela
Observo essa constelação
Estrelas que sangram
Que nascem
Que apagam
Cada bairro é uma galáxia
E no alto do morro
As frequências são vias sonoras
O samba
O rap
O maracatu
Sintoniza aqueles que carregam à noite no corpo
E a lua nos olhos
Mesmo estando de dia.

                                                                                              Bruno Gabiru

Aonde minha vista alcança...


Fela Kuti!


Frida Errante


Cores


"[...] Depende da hora
da hora da cor e do cheiro
cada cor tem o seu cheiro
cada hora lança sua dor
e dessa insustentável leveza de ser
eu gosto mesmo é de vida real

Eh levei minh'alma pra passear
Elevei minh'alma pra passear

Não me distancio muito de mim
E quando saio não vou longe
Fico sempre por perto [...]"
                                                                          Jorge Dü Peixe

Margem



Arte Marginal
da fome
da lama
do caos.

                                                                   Bruno Gabiru

Guerra dos Espelhos


No infinito do ser
Vejo todas as minhas formas e faces
Imaginário mirabolante
Onde voo e tropeço em abismos
O horror da eternidade e estar cercado pelo nada
Minhas manhãs são intranquilas
Porque ontem tive um pesado
Eu era um soldado
Na guerra dos espelhos.

                                                                             Bruno Gabiru

Presa



Preso
Na teia
A presa está indefesa
Pelos predadores é analisada
Com destreza
Da dor ao odor
Com a morte por dentro
E por fora
Desce lentamente o primeiro corte.

                                                                                 Bruno Gabiru

Por dentro


Só.
Procuramo-nos em nós
No mar das entranhas
No céu de perguntas e respostas
Nascer
Morrer
Me perco
Me encontro
Me perco
Me encontro

Me perco...

                                                                           Bruno Gabiru

Palavras


Poeta morto
Versos repetidos
Gastos
Arcaicos
Escritos com carvão que faiscavam no papel
Letras flamejantes
Suas palavras se espalharam como fogo
Hoje, viraram cinzas.

                                                                                                Bruno Gabriu

Mar de Tinta



Inspirações vêm:
Das pedras
Das flores
Das janelas
Dos horrores...

Traçando esse mar errante
Misturando cores
Onde o navegante
Usa um chapéu-farol
Na ausência do sol
Persiste em manter
O equilíbrio
Nesse horizonte
Em constante
d
e
c
l
í
n
i
o.

                                                                           Bruno Gabiru 

Touch Me!


Ilustração do poema de Raquel García:
http://akewipreta.blogspot.com.br/2013/10/touch-me.html

Libertário!




Firmin


Cyco Pit


Capa da demo lançada em 2011.
Banda de Thrashcore que atuei como vocalista.

Som e capa finalizada:
https://www.youtube.com/watch?v=PbgdoElt4CE

Invisível Insensível


Ilustração para o texto de Felipe Castilho no Quotidianos:
http://quotidianos.com.br/2014/09/08/inv

Viagem


Ilustração para o texto de Felipe Castilho no Quotidianos:
http://quotidianos.com.br/2014/07/14/viagem/

Ultra-passado


Ilustração para o texto de Felipe Castilho no Quotidianos:
http://quotidianos.com.br/2013/04/22/ultra-passado/

Todos os sonhos são cinzas


Ilustração para o texto de Felipe Castilho no Quotidianos:
http://quotidianos.com.br/2013/07/15/todos-os-sonhos-sao-cinza/

A lua é o sorriso de um gato pronto para nos devorar


Ilustração para o texto de Felipe Castilho no Quotidianos:
A lua é o sorriso de um gato pronto para nos devorar

Trechos aleatórios do diário de campanha de um carrapato


Ilustração para o texto de Felipe Castilho no Quotidianos:
http://quotidianos.com.br/2014/06/30/trechos-aleatorios-do-diario-de-campanha-de-um-carrapato/