terça-feira, 23 de setembro de 2014
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
domingo, 14 de setembro de 2014
Café & Cartola
Verde que te
quero rosa
Aquelas que
simplesmente exalam e secam
No deserto
do peito vazio
Dormi na
sala de recepção
Sonhei que
cavava abismos com os pés
Acordei e
corri pra ver o céu
Assisti o
sol nascer
Do alto do
morro
Vi uma pipa
Vi a vida
estendendo roupas no varal
Desfigurado
Disfarcei e
chorei
Os óculos
escondiam o pranto do poeta
Que bebia
goles de um café amargo.
Tive sim
Que sair a
procurar
Adoçar o
paladar
Estou sendo
triturado num moinho
Preciso me
encontrar.
Bruno Gabiru
Caxinguelê
O poeta enjoou-se de escrever no papel...
decidiu fazer poemas com o corpo na imensidão.
Bruno Gabiru
Estrelas
Da minha
janela
Observo essa
constelação
Estrelas que
sangram
Que nascem
Que apagam
Cada bairro
é uma galáxia
E no alto do
morro
As
frequências são vias sonoras
O samba
O rap
O maracatu
Sintoniza
aqueles que carregam à noite no corpo
E a lua nos
olhos
Mesmo
estando de dia.
Bruno Gabiru
Cores
"[...] Depende da hora
da hora da cor e do cheiro
cada cor tem o seu cheiro
cada hora lança sua dor
e dessa insustentável leveza de ser
eu gosto mesmo é de vida real
Eh levei minh'alma pra passear
Elevei minh'alma pra passear
Não me distancio muito de mim
E quando saio não vou longe
Fico sempre por perto [...]"
Jorge Dü Peixe
Guerra dos Espelhos
No infinito
do ser
Vejo todas
as minhas formas e faces
Imaginário
mirabolante
Onde voo e
tropeço em abismos
O horror da
eternidade e estar cercado pelo nada
Minhas
manhãs são intranquilas
Porque ontem
tive um pesado
Eu era um
soldado
Na guerra
dos espelhos.
Bruno Gabiru
Presa
Preso
Na teia
A presa está
indefesa
Pelos
predadores é analisada
Com destreza
Da dor ao
odor
Com a morte
por dentro
E por fora
Desce
lentamente o primeiro corte.
Bruno Gabiru
Por dentro
Só.
Procuramo-nos
em nós
No mar das
entranhas
No céu de
perguntas e respostas
Nascer
Morrer
Me perco
Me encontro
Me perco
Me encontro
Me perco...
Bruno Gabiru
Palavras
Poeta morto
Versos
repetidos
Gastos
Arcaicos
Escritos com
carvão que faiscavam no papel
Letras
flamejantes
Suas
palavras se espalharam como fogo
Hoje,
viraram cinzas.
Bruno Gabriu
Mar de Tinta
Inspirações
vêm:
Das pedras
Das flores
Das janelas
Dos horrores...
Traçando
esse mar errante
Misturando
cores
Onde o
navegante
Usa um
chapéu-farol
Na ausência
do sol
Persiste em
manter
O equilíbrio
Nesse
horizonte
Em constante
d
e
c
l
í
n
i
o.
Bruno Gabiru
Cyco Pit
Capa da demo lançada em 2011.
Banda de Thrashcore que atuei como vocalista.
Som e capa finalizada:
https://www.youtube.com/watch?v=PbgdoElt4CE
Viagem
Ilustração para o texto de Felipe Castilho no Quotidianos:
http://quotidianos.com.br/2014/07/14/viagem/
Ultra-passado
Ilustração para o texto de Felipe Castilho no Quotidianos:
http://quotidianos.com.br/2013/04/22/ultra-passado/
Todos os sonhos são cinzas
Ilustração para o texto de Felipe Castilho no Quotidianos:
http://quotidianos.com.br/2013/07/15/todos-os-sonhos-sao-cinza/
A lua é o sorriso de um gato pronto para nos devorar
Ilustração para o texto de Felipe Castilho no Quotidianos:
A lua é o sorriso de um gato pronto para nos devorar
Trechos aleatórios do diário de campanha de um carrapato
Ilustração para o texto de Felipe Castilho no Quotidianos:
http://quotidianos.com.br/2014/06/30/trechos-aleatorios-do-diario-de-campanha-de-um-carrapato/
Assinar:
Postagens (Atom)