Do alto revelam-se
Nuvens
crespas
Embelezadas
pela dama de prata
Tenho um
riso de criança ao cravar uma lança no peito do opressor
Tenho
cicatrizes no rosto que foram cortes de ventos ancestrais
Tenho
castanhas no olhar para mantê-lo doce
Os olhos
marejam de emoções
Zanaga de
excitações
Viro
horizonte
Deito, gozo
e sonho
Me perco, me
encontro
Em
abstrações
Da noite que
sou...
Bruno Gabiru