Verde que te
quero rosa
Aquelas que
simplesmente exalam e secam
No deserto
do peito vazio
Dormi na
sala de recepção
Sonhei que
cavava abismos com os pés
Acordei e
corri pra ver o céu
Assisti o
sol nascer
Do alto do
morro
Vi uma pipa
Vi a vida
estendendo roupas no varal
Desfigurado
Disfarcei e
chorei
Os óculos
escondiam o pranto do poeta
Que bebia
goles de um café amargo.
Tive sim
Que sair a
procurar
Adoçar o
paladar
Estou sendo
triturado num moinho
Preciso me
encontrar.
Bruno Gabiru
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