domingo, 29 de março de 2015

Noite Crespa


Do alto revelam-se
Nuvens crespas
Embelezadas pela dama de prata
Tenho um riso de criança ao cravar uma lança no peito do opressor
Tenho cicatrizes no rosto que foram cortes de ventos ancestrais
Tenho castanhas no olhar para mantê-lo doce
Os olhos marejam de emoções
Zanaga de excitações
Viro horizonte
Deito, gozo e sonho
Me perco, me encontro
Em abstrações
Da noite que sou...


                                                      Bruno Gabiru

Nenhum comentário:

Postar um comentário