Caxinguelê
Caxinguelê
Entra na roda que eu quero ver
Com o corpo fechado
E cordão de ouro
Não há maldade alguma que te faça temer
Caxinguelê
Caxinguelê
Entra na roda que eu quero ver
Incendeia sob a lua cheia
Traçando um compasso na areia
Ao som do batuque que te motiva a viver
Caxinguelê
Caxinguelê
Entra na roda que eu quero ver
Recite um poema seu
Mas se você se esqueceu
Ouça essa cantiga pra não se esquecer
Caxinguelê
Caxinguelê
Entra na roda que eu quero ver
Cadê o menino? Cadê
O menino encontrou a fome
Deu um perdido par arrumar o que comer
Bruno Gabiru
Poema publicado na edição nº 37 de Cadernos Negros, organizado pelo grupo Quilombhoje.
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