É na estrela
solitária onde marejam meus poemas
Desenhos
pincelados
No espaço em
branco
Descrevo meu
imaginário
No meu
canto, eu canto
Não tenho o
dom, mas é preciso quebrar o silêncio monótono
No fim de
tarde morro com o sol
Coberto pelo
ócio ao cochilar
Me incomodo
com a poeira na prateleira
Sob livros e
discos
E com os
gatos saltitando no telhado durante a madrugada.
Ao pisar na
rua
Labuta
diária
Recebo a
buzinada do motorista imprudente
Barulhos
Tumulto de
gente
Acumulo o
pensamento
Constantemente
Mas, eu nem
me aborreço
Logo mais, tenho
um encontro marcado com meu sossego
Ele me
recebe de braços abertos
No meu
endereço.
Bruno Gabiru
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